Início de ano significa um momento de grande impacto financeiro, especialmente para quem tem filhos em idade escolar. A lista de material escolar para volta às aulas significa uma boa parcela desses gastos e neste ano os pais devem desembolsar, em média, 10% a mais. A estimativa da Abfiae (Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares) revela que o aumento é 2,6 vezes a inflação registrada no ano passado – 3,86%, de acordo com o IBGE.
Diante desse aumento, escolas e pais podem e devem adotar posturas para ajudar na economia. Segundo a diretora financeira da Escola Pedro Apóstolo, de Curitiba, o ideal é que a lista de material solicitado pela escola seja consciente e personalizada
“Na Pedro Apóstolo, todo dezembro do ano letivo, os professores realizam a contagem de itens que existem no almoxarifado. É levado em consideração se o material teve saída ou não.Então a solicitação aos pais é feita caso o estoque do material específico esteja baixo. Também não é necessariamente solicitado à todos os alunos o mesmo material”, explica a diretora.
Desta forma, garante Carolina, a lista de materiais torna-se justa e sem excessos. A diretora financeira ainda lista outra iniciativa que a escola pode adotar: a permissão de reaproveitamento de livros usados. “A escola não impõe restrições em relação à isso. Apenas avalia dois itens: se a edição permanece a mesma e realiza uma vistoria para verificar se as respostas e desenhos foram apagados”, comenta.
Veja agora o que os pais podem fazer para também diminuir o valor final dessa conta:
– Avalie itens de anos anteriores que possam ser novamente utilizados como tesoura, régua e mochila, por exemplo.
– Reúna pais e compre itens no atacado.
– Converse com seu filho sobre o assunto para que não haja risco de ser levado por impulso e gastar mais do que o previsto.
– Pague preferencialmente à vista. A chance e obter descontos é maior.